
As boas línguas no rissole do Madrid
Uma língua bem feita é algo para o qual tiramos o chapéu, e aquela que de vez em quando aparece no Bar Madrid traz a qualidade dos premiados almoços no bar. Aí é que vem a ‘maldade’: ela vira rissole, de massa tradicional e sequinha, e recheio suculento como o leitor pode constatar na foto. Maravilha de balcão.
Da cozinha do Bar do Momo, onde a gente pede uma gelada e fica espiando o pessoal nas panelas por trás do vidro, saem prendas inesperadas como esse bolinho de feijão branco recheado com guacamole de jiló, feito pelo Toninho para comemorar o aniversário da mãe. É o Bolinho da Glorinha e, quem sabe, se a gente fizer manifestação na porta ele ganha um dia fixo no boteco.

De Toninho para a mamãe Glória/Foto Gabriel da Muda
Cantado em verso e prosa pelos seus bolinhos, o Bar da Frente também surpreende quando menos se espera. Esse negócio gostoso aí da foto veio de entrada no almoço executivo, outro evento imperdível. Bolinho de mortadela com queijo, curte?

Todo derretido por dentro da mortadela
No Da Gema, para a nossa alegria, segue firme no menu sagrado de petiscos o bolinho Nordeste, com carne seca, mozarela e aipim. Ou melhor, macaxeira.

Nordeste: aipim, carne seca e mozarela
Já pensou numa coxinha sem massa, com o próprio frango desfiado, bem temperado e macio moldado e passado na farinha crocante de Panko? Pois é, na Noo Cachaçaria é assim, para molhar à vontade nos três potinhos: ketchup, mostarda com melado, e maionese de alho. Diria o agente Bond Buteco: “Uoooou!”

Coxinha sem massa? Leveza da Noo