
Barriga de pirarucu, cebola roxa e coentro
Por Pedro Landim
Quem aí já experimentou o pirarucu do Toninho? E olha que o bicho é de manejo e chega a pesar 200 quilos, com três metros de comprimento. A pesca artesanal e sustentável do peixão foi instituída em em áreas protegidas na Amazônia, e diversos chefs de cozinha do Rio estão pintando e bordando com parte das quatro toneladas de pirarucu que aportaram no Rio.
Entre as feras que receberam o peixe e criaram pratos estão Claude Troisgros, Roberta Sudbrack, Frederic Monnier, Ricardo Lapeyre e… Toninho do Bar do Momo. Ele mesmo, nosso inquieto chef da desejada birosca tijucana.
“Sirvo o pirarucu empanado na farinha panko, num sanduba com pão de hambúrguer, maionese de sriracha, cebola roxa, picles de maxixe e coentro. Tá saindo a R$ 25”, diz Toninho. “Estou fazendo testes para servir também de outras formas”.

A peça empanada na foto crocante do @bondbuteco
De qualquer forma, o festival de sanduíches das quintas-feiras na Rua General Espírito Santo Cardoso, quase esquina com Uruguai, está melhor a cada dia.
Peixe na Rede
Sobre o nosso amigo peixe, vale dizer que temporada de pesca na Amazônia vai de julho a novembro, quando os rios estão no seu nível mais baixo. Eles só podem ser retirado da água com o mínimo de 1,5 metros e 40 quilos, o que corresponde a 4 ou 5 anos de idade. E os pescadores só podem colher em suas redes até 30% do total de pirarucus de cada área de proteção.

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